BAG-IN-BOX
Podemos imaginar formas e alternativas de embalagem do vinho, como garrafas Pet ou até Tetra Pak. Ao contrário destas, o vidro é frágil e pesado, o que significa dizer que seus custos com transporte são mais elevados.
A bag-in-box é talvez a forma alternativa de embalagem mais conhecida no mundo do vinho, embora ainda sofra grande preconceito em quase todos os lugares, com exceção dos países escandinavos.
É verdade que ainda não faz sentido armazenar grandes vinhos numa “sacola”, mas ela pode ser uma forma inteligente para armazenar aquele vinho do dia a dia, que certamente ficará mais barato e poderá aguentar por pelo menos duas semanas antes de oxidar, o que é impossível de conseguir com as garrafas convencionais. Essas bolsas, por outro lado, contam com um sistema simples que dificulta a entrada de ar enquanto se serve o vinho.
Essa embalagem já usada em países da Europa, Estados Unidos e Austrália, onde representa 50% do volume de vinho vendido, esta tecnologia de acondicionamento evita que o vinho entre em contato com o ar, preservando as características do produto por várias semanas depois de aberto. Trata-se de uma solução especialmente adequada a quem consome vinho de forma ocasional, ou mesmo para restaurantes com serviço em taças, para não haver desperdícios.
Na bag in box o vinho é envasado em uma bolsa plástica feita de filmes especiais acondicionada dentro de uma caixa de papelão que tem uma válvula dosadora, por onde o vinho sai quando acionada, impedindo o contato do ar com o interior do recipiente.
Aqui no Brasil a vinícola aurora já revende seus vinhos (Sangue de Boi e Mosteiro) nesta embalagem de 3 litros.